Mapa italiano com o planeamento das áreas de desembarque da Operação Leão Marinho |
A Operação Leão Marinho, que tinha sido delineada por Hitler no início do mês de Julho, foi adiada para os fins de Setembro (dia 21). De facto, durante a batalha de Inglaterra, na qual Hitler se propunha pôr o Reino Unido de joelhos, as coisas não correram bem e os ingleses com a determinação que sempre os caracterizou, infligiram pesadas baixas a Alemanha, nomeadamente com os caças Spitfire. Hitler, precisava assim de mais uns dias, para preparar os meios e as tropas.
Entretanto, devido aos insistentes apelos de Churchill junto do presidente americano, começaram as primeiras entregas de destróiers á marinha inglesa, nesta altura, já terrivelmente necessitada pelas enormes perdas que entretanto tinha sofrido.
No dia 6 de Setembro, o Rei Carol II da Roménia, abdica do trono em favor do seu filho, o príncipe Miguel, devido ao apertado controlo do governo pelo general nazi Ion Antonescu , um general duro, da velha guarda, vindo de uma família de militares.
No dia 7, começam as blitzkriegs contra Londres. No dia 10, a operação Leão Marinho, é adiada por mais uns dias, para 24 de Setembro. A 13, tropas italianas passam a fronteira com o Egipto.
A 15, o Japão envia um ultimato à França, por causa das suas bases na Indochina.
Mas no dia 17, depois de haver meditado e conversado com os seus generais, Hitler adia a operação Leão Marinho para uma altura mais favorável. Já aqui se fazia sentir o peso da determinação inglesa. Hitler, percebia que invadir a Grã-Bretanha, não era tão fácil como inicialmente havia previsto.
A 24, a força aérea da França de Vichy, bombardeia Gibraltar (uma concessão inglesa no Mediterrâneo) violentamente. Nunca se havia visto naquela zona do sul de Espanha, um tão intenso bombardeamento. Os ataques continuaram durante o dia 25, pela tarde fora.
No dia 25, face ao crescendo da guerra e ao aumento da preparação militar que entretanto ia acontecendo, os Estados Unidos reduzem substancialmente as entregas de petróleo ao Japão, embora também desconfiados com a existência de acordos secretos entre este país e Berlim.
Finalmente a 27, a Alemanha, a Itália e o Japão, assinam o Pacto Tripartite em Berlim. Assim nasciam as forças do Eixo, que tinham por objectivo amedrontar os EU a manterem-se neutros durante o conflito, mas que acabou por legitimar a entrada dos americanos na guerra, após o ataque japonês a Pearl Harbor.
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