O fim da 1ª Guerra Mundial

A partir de 1917 a situação começou a alterar-se, quer com a entrada em cena de novos meios, como o carro de combate e a aviação militar, quer com a chegada ao teatro de operações europeu das forças norte-americanas ou a substituição de comandantes por outros com nova visão da guerra e das tácticas e estratégias mais adequadas; lançam-se, de um lado e de outro, grandes ofensivas, que causam profundas alterações no desenho da frente, acabando por colocar as tropas alemãs na defensiva e levando por fim à sua derrota. É verdade que a Alemanha adquire ainda algum fôlego quando a revolução estala no Império Russo e o governo bolchevista, chefiado por Lenine, prontamente assina a paz sem condições, (Tratado de Brest-Litovski) assim anulando a frente leste, mas essa circunstância não será suficiente para evitar a derrota. O armistício que põe fim à guerra é assinado a 11de Novembro de 1918.
Em 1917, a Rússia abandonou a guerra em consequência do início da Revolução. No mesmo ano, os EUA que até então só participavam na guerra como fornecedores de todo o tipo de materiais, ao ver os seus investimentos em perigo, entram militarmente no conflito, mudando totalmente o destino da guerra e garantindo a vitória da Tríplice Entente. Calcula-se em 9 milhões o número de mortos e em 30 milhões o número de feridos no final da Primeira Guerra Mundial. As nações envolvidas estavam devastadas e arruinadas.

Mas, mesmo depois de todos os mortos e sacrificados, dos acordos e entendimentos políticos, as feridas sararam por fora, mas ficaram em carne viva por dentro, latejando. Assim, passados apenas 21 anos rebentaria a Segunda Guerra Mundial que iria mudar, uma vez mais, a face do planeta! Todos os sacrifícios e milhões de mortos, não chegaram para acalmar a ganância de alguns países reincidentes e, por isso, insaciáveis!
                                                  

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