Junho de 1940. Um mês farto em declarações de guerra e corte de relações diplomáticas. A agonia da França.

O mês de Junho de 1940, foi um mês farto em declarações de guerra e corte de relações diplomáticas. No dia 10, a Itália, ganha finalmente coragem para declarar guerra á França. Com os franceses debilitados e a tentar responder a um inimigo brutal que já bombardeava Paris, era mais cómodo e seguro para Mussolini, mostrar agora a sua sempre tímida força. E assim seria ao longo de toda a guerra. Os italianos apenas mostravam alguma destreza militar, quando se sabiam bem acompanhados e protegidos pelo aliado alemão. Mussolini, embora Duce idolatrado por milhões de italianos, era na verdade um homem fraco interiormente e que tinha alcançado o poder á custa da tirania e do terror. Na verdade, Hitler, não revelava grande amizade e confiança neste tirano italiano, que considerava um lider fraco e exitante. Mas a Itália, vivendo o sonho alemão como se fosse seu, declara ainda guerra ao Reino Unido.
Entretanto a Noruega rende-se. Nada mais havia a fazer mesmo com a ajuda aliada. E o Canadá, declara por sua vez guerra á Itália.

No dia 11, com Paris práticamente nas mãos dos alemães, o governo retira-se para Tours. Neste dia, pela primeira vez, aviões inglese bombardeiam Génova e Turim.



No dia 12 tropas britânicas e francesas rendem-se ao Marechal Erwin Rommel em St. Valery-en-Caux França.

General Erwin Rommel

No dia 14, Paris é ocupada. Hitler suspirava de contente. A cidade Luz, a jóia da europa, era agora alemã. Entretanto o governo francês faz mais um recuo, agora para Bordéus. A França, desmoronava-se.




General Charles de Gaulle

 

Marechal Philippe Petain

No dia 16 o Marechal Philippe Pétain torna-se o primeiro-ministro da França. De facto, Philippe Pétain era um antigo herói francês da primeira guerra, muito considerado em França. O Primeiro-Ministro Paul Reynaud, demitiu-se depois de importantes membros do governo sugerirem um arístício com a Alemanha. Neste grupo, estava o Marechal Philippe Pétain. E foi Pétain que iniciou as negociações, tendo assinado a rendição da França no dia 22, aceitando assim, encabeçer um governo fantoche, que iria governar de acordo  com os interesses e ordens alemãs. Aos 84 anos de idade, este homem transformava-se num  traidor da sua própria pátria! Mais tarde, foi condenado á morte, mas por intervenção do General Charles de Gaulle, acabou por ser condenado a prisão perpétua.

Entretanto no dia 18, o General de Gaulle forma o Comité Françês de Libertação, um governo francês no exílio. Neste mesmo dia a União Sovietica invade a Estónia a Letónia e a Lituânia. Dois ditadores de sinais diferentes e ideologias opostas, funcionavam da mesma forma. Oprimir o mais fraco.



A 19 os alemães ocupam Lyon a segunda maior cidade da França. E no dia 24 a França de Vichy talvez pressionada pela Alemanha, assina também o armistício com a Itália. Nunca o solo francês passara por semelhante humilhação!

Mas ainda a 28 de Junho o General De Gaulle, é reconhecido pelo Reino Unido, como o líder da França Livre. De facto, De Gaulle, era a única voz capaz de se fazer houvir e também, talvez, a única personalidade com a força necessária para galvanizar um povo desiludido, torturado e perseguido por um inimigo implacável.

 Durante toda a guerra ,a França foi um viveiro de resistência e de apoio incondicional a todo o tipo de operações aliadas. Muitos franceses morreram ou foram executados por prestar inestimáveis serviços contra a Alemanha. A resistência francesa, cujos membros eram conhecidos por partisans, não se queriam deixar submeter pelos alemães e construíram toda uma série de redes, que muito contribuiu não só para a libertação da França, mas também para um efectivo apoio á recuperação de pilotos que, por meios extraordináriamente bem conseguidos e arriscados, conseguiram salvar milhares de vidas e colocá-las novamente do teatro de operações.